sábado, 24 de dezembro de 2011

Que mil árvores de Natal floresçam!

Agradeço ao Miguel Cardina a publicação deste precioso material nesta véspera de um dia de palhinhas para alguns. É um natal EDP, Três Gargantas e que mil árvores de Natal floresçam e que mil milhões de euros encham os bolsos dos do costume aqui ou no Brasil, e que o Governo se empanturre de filhoses até rebentar. Obrigado Jesus por nos teres enviado, de novo, uma troika. Baltasar, Gaspar e Belchior seguindo a estrela, passo a passo!
Longa vida ao camarada Passos!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A bem da Nação

Venerandos e obrigados somos por ter tão lúcido pensador no grupo de trabalho que propõe a reformulação da RTP.
A RTP como máquina de propaganda não é novo. A novidade é a integração no Ministério dos Negócios Estrangeiros. Outra novidade é que tudo isto seja dito com total e despudorada displicência, tudo isto "não deve ser questionado". A bem da Nação que por acaso ainda é democrática, coisa que o duque ignora, que se ponha o duque na rua.

domingo, 13 de novembro de 2011

Procuram-se políticos

A União Europeia tem três coisas em comum: o Euro, o verbo e a contabilidade. O Euro é sabido o que é, uma moeda que dizem que é comum, que vale tanto na Alemanha como em Portugal por exemplo. O verbo é ACALMAR. Acalmar os mercados. Todos os comentadores, analistas, economistas, “políticos” de todas as nacionalidades europeias falam em acalmar os mercados. Há poucos anos ainda se falava em dois elementos: o mercado e os consumidores. Hoje, os consumidores são os que pagam para o mercado se acalmar. E por mais que paguem menos se acalma a besta porque o capital, já o sabíamos, é insaciável. A outra coisa em comum da UE são os contabilistas. Os políticos foram sendo substituídos por contabilistas. A epidemia Medina Carreira contamina a Europa e não há vacina. Até o Sílvio uma figura decadente, corrupta, obscena mas, apesar de tudo um homem político, vai ser substituído por alguém que acalme os mercados. Seria intelectualmente interessante e fértil se a política desse lugar à economia mas não, mangas de alpaca tecnológicos com orçamentos lap top, invadem a cidadania, instalam-se na comunicação, dão cabo das nossas vidas, tentando acalmar os mercados. Também não leram os clássicos. É sabido que os contabilistas são gente pouco “lida”, gente Excel, gente que não sabe nada do mundo e da vida, gente que não tem passe social, gente que nem sequer é a elite do país mas habita num limbo Xanax calmante dos mercados. Gente que alimenta a especulação para tentar saciar a alta finança, os bancos, os especuladores. A política acabou estamos no ciclo folha de cálculo, no ciclo do sofrimento a que eufemisticamente chamam crise. Eu, correndo o risco de me voltarem a chamar radical pequeno-burguês, até quero que os mercados se enervem, estoirem de gula, vomitem em estertor bilioso mesmo que, também nós, sejamos obrigados a vomitar as entranhas. Prefiro uma crise aguda e potencialmente fatal que uma prolongada doença crónica com ausência de cuidados paliativos terminais. Procuram-se políticos!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Declaração de voto

Treze deputados do PS apresentaram declarações de voto para votarem de acordo com a bancada, isto é, abstendo-se. Eu estava convencido que uma declaração de voto tinha lugar quando um deputado votava ao arrepio da sua bancada...afinal não!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ir mais além

Não chegam greve gerais, não chegam debates parlamentares mornos com 0,001% de oposição bacoca, não chegam polémicas quentes sobre leitinhos com chocolate, não chegam considerações técnico-económicas sobre modelos sarko-merklianos, não chega ouvir e calar considerando que o nosso fado é morrer primeiro para euro ressuscitar depois, mendigos e nus; não chega comentar sobre o dinheiro podre e off shores nas margens da corrupção; não chega ofender-se com gordos balofos empunhando puros cubanos, talvez do contenente; não é suficiente caminhar sistematicamente sobre os mesmos passos sem vergonha e nada fazer ou, apenas, refilar; não chega! Demos anos de vida para alcançar alguma felicidade; trocámos confortos por ideias na ânsia da paz; lutámos pela possibilidade em tempos impossíveis, pela possibilidade de mudar alguma coisa, pelos mínimos da dignidade, pela cabeça erguida; por um futuro certamente imprevisível mas possível de encontrar nos caminhos da vida. Deparamos agora com um muro polido de políticos mansos por onde não é possível trepar, um muro revestido de todas as pulhices, de todas as complexidades blindadas, de todas as tiranias financeiras, de todos os atentados aos direitos mínimos dos pobres, dos trabalhadores. O caminho que se adivinha é um longo sofrimento, um empobrecimento progressivo, uma paralização do pensamento, da relação, da cultura. O que se avizinha é uma vida em rewind, um regresso ao não discutimos a pátria, uma cristalização de ricos cada vez mais ricos e de pobres tão empobrecidos que não há disso memória. O que se avizinha é insustentável em termos de cidadania. Por isso não chegam greves nem manifestações, é preciso ir mais além, bastante mais além, onde lhes doa.  

O orçamento é dele


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Palestina quem apoia




Mundo civilizado a verde, as bestas a cinzento